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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O projeto Político-Pedagógico da Escola

Nesta reflexão dos textos apresentados em sala de aula, percebi eixos que devam nortear o projeto Político-Pedagógico da Escola: A gestão democrática e participativa.
Assim,
Segundo a teoria:
Parafrasendo com Ilma Passos no texto INOVAÇÕES E PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO:
UMA RELAÇÃO REGULATÓRIA OU EMANCIPATÓRIA? nos remete a pensar sobre como a perspectiva emancipatória, a inovação e o projeto político-pedagógico estão articulados, integrando o processo com o produto facilitando uma aprendizagem positiva.

O texto discute o significado de inovação e projeto político-pedagógico sob duas perspectivas: como uma ação regulatória ou técnica e como uma ação emancipatória ou edificante. A inovação regulatória significa assumir o projeto político-pedagógi-co como um conjunto de atividades que vão gerar um produto: um documento pronto e acabado. Nesse caso se deixa de lado o processo de produção coletiva. A inovação de cunho regulatório nega a diversidade de interesses e de atores que estão presentes. Sob a perspectiva emancipatória, a inovação e o projeto político-pedagógico estão articulados, integrando o processo com o produto porque o resultado final é não só um processo consolidado de inovação metodológica, na esteira de um projeto construído, executado e avaliado coletivamente, mas um produto inovador que irá melhorar a qualidade da educação pública para
que todos aprendam mais e melhor.

Segundo Gadotti, em seu texto: O projeto político-pedagógico da escola tem que ter uma direção, um norte , um rumo. A responsabilidade da constituição do projeto da escola depende da ajuda da comunidade interna e externa à escola, tendo a participação e na cooperação do governo, assim, a escola deve formar para a cidadania e autonomia.
Autonomia e gestão democrática devem sempre estar presente no dia a dia de uma escola que procura construir um projeto que atenda às mudanças que a sociedade tem exigido para construção de cidadania. A gestão democrática é a participação de toda comunidade escolar não só como fiscais, mas como construtores, dirigentes, gestores dessa escola possibilitando uma melhora na qualidade de ensino e na possibilidade dessa escola formar para a cidadania.

Concordando com Ilma Passos, Gadotti, considera como um importante momento de renovação da escola atuar com tais procedimentos.
No texto OS DESAFIOS DA CONSTRUÇÃO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DO
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL foi apresentada o enfoque de um projeto político-pedagógico que tenha a função de ajudar na conquista e consolidação da autonomia da escola.
Autonomia e gestão democrática devem sempre estar presente no dia a dia de uma escola que procura construir um projeto que atenda às mudanças que a sociedade tem exigido para construção de cidadania. A gestão democrática é a participação de toda comunidade escolar não só como fiscais, mas como construtores, dirigentes, gestores dessa escola possibilitando uma melhora na qualidade de ensino e na possibilidade dessa escola formar para a cidadania.
Os autores desse artigo Destacam a importância das instituições de ensino que devem elaborar o seu projeto político-pedagógico de acordo com contexto sociocultural em que essas escolas estão inseridas, todos envolvidos na comunidade escolar. A gestão Democrática é fundamental para a construção e implementação do projeto, devendo ser construído coletivamente.

Na prática:
A experiência de implantação da política municipal de educação de Sobral/CE:
Foco na aprendizagem e prioridade para a alfabetização nas séries iniciais. O texto mostrou como a utopia pode ser realizada. Foi possível ver no Brasil, como a intenção de políticos e comprometimento de toda a comunidade escolar fizeram acontecer o que tanto se fala nas Universidades.
Devido ao altos índices de analfabetismo foi necessária a introdução deste projeto que visava melhorar a aprendizagem dos alunos. A implementação do projeto na otimização da aprendizagem. A definição de estratégias se articulou em torno de dois eixos orientadores:
o fortalecimento da ação pedagógica que teve a parceria dos professores alfabetizadores e o fortalecimento da gestão escolar, baseado na autonomia admnistrativa, pedagógica e financeira das escolas com foco na responsabilização dos pelo acompanhamento dos pais e dos coordenadores pedagógicos.
Assim, conseguiu-se com Gadotti nos afirma, a formação para a cidadania.

No Rio de Janeiro, podemos ver também algumas escolas que já estão aderindo a inovação da gestão participativa e que também estão tendo bons resultados.

Uma delas é a SMEC - ITAGUAÍ - RJ - APRESENTA: E. M. ELMO BAPTISTA COELHO

Confira aqui!

Valorização do magistério e oportunidades para quem mais precisa

Educação

Valorização do magistério e oportunidades para quem mais precisa

Num processo amplamente debatido, os professores da rede municipal de Nova Iguaçu conquistaram, em outubro de 2009, o reajuste linear de 16% para toda a categoria (ativos e inativos) e o novo plano de cargos e salários, proposto pela prefeitura por meio da Secretaria Municipal de Educação. Foram três assembleias até a aprovação do projeto, por unanimidade. No início de outubro, a Câmara de Vereadores da cidade votou a proposta e os novos valores já puderam ser pagos no início de novembro do mesmo ano.

O aumento e o plano de cargos e salários da educação era uma antiga reivindicação da categoria. Somado às gratificações previstas no Plano de Cargos e Salários, o reajuste fica entre 30% e 100%, a partir de fevereiro de 2010, quando a prefeitura começa a receber os repasses do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) por inclusão de todos os alunos da rede municipal no horário integral. O reajuste também foi estendido a todos os monitores de creches que receberam 45% de aumento. O piso base deles passou de R$ 465 para R$ 670.

Em 2006, a Educação realizou concurso público para a contratação de novos profissionais. Ao todo 1.112 professores foram convocados, sendo 924 de 1º ao 5º ano e 188 do 6º ao 9º ano, perfazendo total de 4.076 profissionais que atuam nas 124 escolas municipais de Nova Iguaçu. Nessas unidades estudam 66 mil alunos, da educação infantil ao 9º ano do ensino fundamental.

O Ensino de Jovens e Adultos (EJA) – antigo supletivo – é oferecido em 19 escolas. São 6.405 alunos, em 57 turmas do primeiro segmento e 106 do segundo segmento. As turmas também são compostas por alunos da educação especial. Além do EJA, o programa Brasil Alfabetizado, parceria da Prefeitura de Nova Iguaçu com o governo federal, alfabetizou 16 mil adultos.

Os jovens que não tinham condições de disputar vaga nas universidades públicas por não terem como frequentar o curso pré-vestibular particular, hoje têm a oportunidade de acesso mais fácil com o curso gratuito oferecido pela prefeitura em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Desde 2006, quando o programa começou, 1.000 vagas foram oferecidas e 70% dos alunos que fizeram o curso garantiram seus lugares em instituições públicas. Desde 2009, esses alunos recebem bolsas de estudos da prefeitura para se manterem nas universidades. É o projeto Cidade Universitária, que assegura a permanência dos alunos nas salas de ensino superior.

Outro projeto que consolidou o processo democrático nas escolas de Nova Iguaçu foi a eleição direta para diretores de escolas. Todos são eleitos pelo voto da comunidade escolar, têm curso superior e pertencem ao quadro de funcionários concursados do município. As escolas também elegem seus conselhos escolares, compostos por funcionários, pais, professores e alunos. Eles têm a responsabilidade de acompanhar o dia-a-dia da escola e seus alunos e fiscalizam as despesas. Em 2009, também foram eleitos, por voto direto, os coordenadores Político-Pedagógicos, que atuam no acompanhamento do desempenho escolar de cada aluno.

A partir de 2010 todos os alunos da rede municipal passam a estudar em tempo integral. É uma forma de a prefeitura garantir a proteção integral da criança, sem prejudicar seu convívio familiar. Os alunos do primeiro segmento – do 1º ao 5º ano do ensino fundamental – vão permanecer na escola durante 9 horas diárias e os alunos do segundo segmento – do 6º ao 9º – ficarão por sete horas na escola. Todos terão, além do ensino regular, atividades extracurriculares como esporte, reforço escolar, oficinas de cultura, cinema etc. O ensino integral é previsto no programa Bairro-Escola, que é modelo para o Ministério da Educação e já faturou cinco prêmios nacionais. Até 2009 o ensino integral não era obrigatório na cidade.

Também em 2009, a Secretaria de Educação passou a ter ouvidoria. Para qualquer dúvida, reclamação ou elogio ligue para o telefone (21) 2668-1200 (Ramal 224) ou envie um e-mail paraouvidoria.educacao@gmail.com.

Fonte:http://www.novaiguacu.rj.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=11


sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Reflexões De Quem Anda


Pedro Ortaça
Reflexões De Quem Anda

Tenho semeado nas rimas,
Aromas de pasto e flor,
Com lições de corredor
Brados de paz contra a guerra
E uma certeza, que encerra,
No tino de andar sozinho,
Chegar ao fim do caminho
E devolver-lhe pra terra!

Porque os pendores campeiros
Que este meu verso eterniza,
É alma que se enraiza
Firmando a crença de um povo;
E, às vezes, quando removo
O Baú dos meus anseios,
Me sinto sobre os arreios
Fazendo Pátria de novo.

Orquetado tempo afora
Repenso o que a vida ensina,
E a resistência da crina
Onde o meu canto se agarra,
São as cordas da guitarra
Afinadas todo o ano
Com diapasão de minuano
Ou com vozes de cigarra

Extraviei pelas distâncias
Pedaços do que juntei;
E os assovios que deixei
Para entreter as demoras,
Sonorizando as auroras
Nos horizontes tranqüilos,
Renascem cantos de grilos
Nas rosetas das esporas.

Por entender aos que sofrem
"Basteriei" os sentimentos,
Sempre embuçalo momentos
Que tironeiam meu ser;
Isso me fez aprender
Que os lançamentos da ternura:
São luzes pra quem procura
Um rumo para crescer.

Sempre pensei que ser grande
É ter purezas por dentro
E a verdade como o centro
Esteio pras emoções
Balizando as decisões
Com a razão desarmada
Sem "trampas" e mastilhadas
Nas trilhas dos corações

Eu sei que há de ficar
A minha voz nos galpões
Pras vindouras gerações
Que nascerão neste solo.
E, por isso, me consolo,
Pois nas verdades que trago,
Anda a esperança do pago
Pelos embalos de colo!


terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Projeto Político Pedagógico


Projeto Pedagógico e Autonomia se inter-relacionam. A autonomia é condição necessária para que a Escola elabore e realize seu próprio Projeto Pedagógico. E este, por sua vez, é o que permite à escola atuar de acordo com suas próprias necessidades.
Para Azanha, o Projeto Pedagógico é uma forma de se explicitar os principais problemas de cada escola, propor soluções e definir responsabilidades coletivas e individuais na superação desses problemas. É por isso que a elaboração do projeto pedagógico, como afirma o autor, "é um exercício de autonomia".
"Mas, o planejamento só é ético quando visa um crescimento que possa se traduzir em melhor qualidade da vida coletiva, um cenário melhor para a vida de todos, e só é democrático quando procura incorporar todos os
envolvidos no processo de planejar." (João Caramez)

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Reflexões de Planejamento


PLANEJANDO SEMPRE

Ando a planejar
porque tentei à beça.
Busco meu juízo
porque já improvisei demais.
Hoje me sinto com sorte,
aprendiz que sabe.
Só levo a certeza
de que eu ouco planejei,
e eu já mudei.

Projetar os passos
o amanhã.
Construir a escola
que é cidadã.
É preciso chão
pra poder sonhar.
É preciso mãos
pra poder unir.
É preciso luta
pra conseguir.

Penso que mudar a escola
é semear sementes,
encontrar pessoas
convivendo sempre.

Como o mestre Paulo Freire,
educando a cidade,
eu vou com autonomia.
E, com liberdade, eu vou,
cidade eu sou.

Projetar os passos,
o amanhã.
Construir a escola
que é cidadã.
É preciso chão
pra poder sonhar.
É preciso mãos
pra poder unir.
É precio luta
pra conseguir.

(Música: Almir Sater e Renato Teixeira)
Fonte: revista Construir Notícias março/ abril - 2009.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Aula sobre planejamento na sala de aula

O planejamento educacional poderia ser definido como o processo sistematizado, mediante o qual se pode conferir maior eficiência às atividades educacionais para, em determinado prazo, alcançar o conjunto das metas estabelecidas. ... De acordo com o enfoque sistêmico, o planejamento não se extingue com a elaboração dos documentos correspondentes. ... Assim, o planejamento educacional pode ser concebido em três etapas: preparação, acompanhamento e aperfeiçoamento. (Gil,1990, p.31)

No planejamento de aula o objetivo é:

M ensural
E specífica
T emporal
A lcançável
S ignificativa

No texto de Denise Dalpiaz Antunes e José Fusari, reflete-se sobre os estudos da existência de diferentes tipos de tendências pedagógicas que foram construídas ao longo da história. Entretanto, o planejamento pedagógico na educação infantil sempre esteve ligado ao contexto sócio-econômico.
Os autores notam a insatisfação de alguns professores em fazer o planejamento da aula, vivendo de constantes improvisações e cópias de anos anteriores e indagam que isso não é bom para o aluno. Diante disso, uma nova perspectiva de planejamento para a sala de aula deve ser a meta do professor atual. Pois, entende-se que o planejamento na educação infantil é importante e obtem-se resultados favoráveis quando colocamos o aluno como sujeito da aprendizagem.


quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Trabalho de campo


Esta entrevista foi um trabalho de campo para a disciplina EEPP4. Participaram da mesma Celiane Farias e Lu Brasil na qual nós percorremos algumas escolas entre os bairros do Centenário, 25 de Agosto e Parque Felicidade para encontrarmos a “escola perfeita” onde poderíamos efetuar a nossa entrevista. Nestes bairros, as escolas Estaduais já não possuíam o primeiro ano do ensino fundamental. Estávamos quase desistindo e partindo para uma escola particular quando tivemos a ideia de tentar entender o porquê desta defasagem do primeiro ano.Encontramos, por fim, no bairro Vila Operária uma instituição que recentemente havia retirado o primeiro ano, ou seja, estava tudo muito recente e seria perfeito para concretizar a nossa ideia.

Entrevistamos a Diretora Rejane Alves, que em meio às atribulações do trabalho árduo de uma docente, ainda assim nos recebeu com um sorriso como se estivesse começando a sua carreira naquele momento. Nesta entrevista abordamos o tema sobre o ensino fundamental de nove anos, porém o assunto também nos levou a falar sobre a participação da comunidade dentro da instituição e a preocupação de planejar atividades para que não tão somente o aluno como também os pais possam estar inserido no contexto escolar.Neste dia conseguimos tirar fotos do pátio, das crianças que estavam saindo cedo, pois estava em período de provas.

Comentário: O que mais me chamou atenção nessa entrevista foi que além de ver o esforço da escola na implementação do ensino de 9 anos com seus lados negativos e positivos, foi verificar que existe também a articulação de comunidade e escola visando a qualidade do ensino. Assim, concordando com Paulo Freire a escola deve ultrapassar os seus muros e abrir as portas à sociedade. Foi isso o que percebi nesta entrevista.

Veja a entrevista na íntegra, clicando AQUI.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Homenagem aos professores

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Ensino Fundamental de 9 anos

O Ministério da Educação, com a implementação de políticas públicas organizou o Ensino Fundamental de nove anos com intenções de apoiar o sistema de ensino.
Assim, são metas: melhorar as condições de equidade e de qualidade da Educação Básica; estruturar um novo ensino fundamental para que as crianças prosigam nos estudos; assegurando mais tempo de aprendizagem na alfabetização e no letramento.












O Ensino Fundamental de nove anos é uma política pública afirmativa de equidade social implementada pelo Governo Federal. Esta política educacional inclui a criança a partir de seis anos no Ensino Fundamental, altera a sua duração de oito para nove anos de idade e estipula o prazo até 2010 para que todos os estados e municípios brasileiros implantem o novo sistema. Tal
implantação exigirá mudanças na proposta pedagógica, no material didático, na formação de professor, bem como nas concepções de espaço-tempo escolar, currículo, avaliação, infância, aluno, professor, metodologias...
A ampliação em mais um ano de estudo no Ensino Fundamental deve produzir um salto na qualidade da educação: inclusão de todas as crianças de seis anos, menor vulnerabilidade a situações de risco, permanência na escola, sucesso no aprendizado e aumento da escolaridade dos
alunos.
Segundo o documento de orientação para a ampliação do Ensino Fundamental de nove anos foram identificadas a demanda dos istemas de ensino por regulamentação nacional algumas questões:
* Respeitar as características da infância e das crianças.
*Estruturação do ensino, respeitando a libverdade e a flexibilidade, de acordo com a LDB.
*O número de crianças por turma.
* A importância do lúdico na construção de conhecimentos.
*Formação continuada para profissionais de educação para receber as crianças de seis anos de idade.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Ensino fundamental de 9 anos (Legislação)


LEI Nº 11.274, DE FEVEREIRO DE 2006.

Altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e 87 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º (VETADO)

Art. 2º (VETADO)

Art. 3º O art. 32 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a deguinte redação:

"Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
................................................................................." (NR)

Art. 4º O § 2º e o inciso I do § 3º do art. 87 da Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996, passam a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 87....................................................
......................................................

§ 2º O poder público deverá recensear os educandos no ensino fundamental, com especial atenção para o grupo de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos de idade e de 15 (quinze) a 16 (dezesseis) anos de idade.

§3º...........................................................

I - matricular todos os educandos apartir (seis) anos de idade no ensino fundamental;


Art. 5º Os municípios, os Estados e o DIstrito Federal terão prazo até 2010 para implementar a obrigatoriedade para o ensino fundamental disposto no art. 3º desta Lei e abrangência da pré-escola de que trata o art 2º desta Lei.

Art. 6º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 6 de fevereiro de 2006; 185º da Independência e 118º da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Márcio Thomas Bastos
Fernando Haddad
Álvaro Augusto Ribeiro Costa

Reflexão: Eu tinha dúvidas sobre essas mudanças. Achava que no primeiro ano a criança já teria que ser alfabetizada. Agora entendi que a alfabetização no 1º ano não deve ser o foco, entrentanto o professor terá que aplicar atividades que desenvolvam a coordenação motora e que permitam que a criança desenvolva-se igualmente até a fase da alfabetização, que inicia no 2º ano. O objetivo é tornar obrigatório que todas as crianças entrem na escola no momento em que necessitam de desenvolvimento motor, que têm sua curiosidade aguçada, a fim de que eles possam ter oportunidades de maneira iguais. Antes, sem a obrigatoriedade do pré, na 1ª série as crianças entravam em sala de aula desiguais, ou seja, quem tinha cursado o pré apresentava melhor desempenho do que aquele que estava vendo a escola pela primeira vez. Por isso, o motivo da implementação de um ano a mais é para as crianças se prepararem para a alfabetização, é uma forma das crianças aprenderem a criar, brincar, interpretar e preparar-se para o 2º ano.

domingo, 11 de outubro de 2009

Memorial

Eu já fui assim....

Construir este memorial foi uma tarefa bastante interessante. Relembrar toda a minha escolarização desde a época da alfabetização foi um pouco laborioso e ao mesmo tempo foi uma satisfação. Isso porque diariamente na correria de casa, trabalho e faculdade essas lembranças ficaram para trás, dentro de um baú. E buscá-las necessitou de reflexão e compreensão dos fatos. Na busca da minha história, tentei colocar os principais fatos que marcaram a minha vida. Alguns bons outros ruins. O que me fizeram ser o que sou hoje.

Eu vim ao mundo no ano de 1979 e no contexto histórico da época ocorria o regime militar. Quando eu entrei na minha primeira escola foi a época do fim do autoritarismo, começo de uma nova democracia e liberdade. Opondo-se a isso eu tinha uma educação diferente em casa e também nas escolas em que passei os primeiros anos de minha escolarização. Uma contradição.
Nasci em uma família pobre, pai cozinheiro e mãe doméstica que vieram do Ceará para tentar a vida no Rio de Janeiro. Meus pais apesar de serem muito carinhosos, atenciosos, companheiros, eram muito tradicionais, talvez por serem muito humildes e terem raízes na roça eles prezassem a disciplina e organização. Morávamos na condição de caseiros em uma casa. Deste local tenho lembranças muito boas de minha infância, pois a casa era muito bonita, tinha bastantes árvores frutíferas na qual eu subia diariamente para comer os seus frutos, brincava com os animais, brinquedos usados que ganhava de outras crianças ricas.

Eu tinha um irmão, o meu melhor amigo.

Da minha primeira escola, lembro-me o primeiro dia em que meu pai me levou, fui toda feliz porque ele me dizia que ali eu iria aprender as coisas do mundo e que seria o caminho para ser uma pessoa melhor. Eu não entendia nada, mas já que meu pai me falava, eu acreditava, pois o amava.

O nome da escola era Jardim de Infância da tia Dora, muito indicada na época por vizinhos pelos bons resultados em alfabetização. Nessa escola os alunos aprendiam pelo método da cópia, repetição, eram castigados no milho e colocados com o rosto na parede quando fugiam às regras. Eu não cheguei a ser castigada, mas fui alfabetizada pelo método tradicional e foi ali que aprendi o bê-á-bá de tudo.
Depois de alfabetizada aos seis anos fui para uma escola uma escola particular confessional protestante, o Centro Educacional Menino Jesus. Esta por sua vez também era muito requisitada por ser de uma doutrina cristã e evangélica. A escola priorizava disciplina, organização, orações, hinos cristãos na hora de formar, etc.
Os professores eram autoritários, atiravam giz nos alunos, gritavam e batiam com suas réguas nas carteiras. Eles objetizavam a boa leitura, escrita, concentração e todos tinham que tirar sempre boas notas. Éramos avaliados com testes e provas e a reprovação vinha se não atingíssemos a meta. Eu não sei como eu passei por isso, mas eu aprendi muita coisa e outras não.



Tudo parecia muito bom e funcionando perfeitamente, quando aos nove anos eu tive uma perda irreparável que foi a do meu pai. Faleceu no dia de seu aniversário, onde em casa o esperávamos com uma festa surpresa. Foi um choque!
Modificou a minha vida intensamente tanto no âmbito escolar como no social.
Mudamos radicalmente a nossa rotina de vida, pois tivemos que sair da casa que morávamos e passar a morar de aluguel. Neste ano eu repeti a 5ª série e tive que sair do colégio particular e foi nestem momento que tive a experiência de estudar em um colégio público, a Escola Estadual São Bento.

Esta escola tinha boas referências, mas como todo colégio público tem suas deficiências.
Na escola pública eu vi outra realidade. Eu pude sentir o gosto da liberdade.
Apesar de ser também um pouco autoritária e tradicional com suas práticas, com seus horários e regras ela era bem diferente da particular. Lá os professores não gritavam intensamente com os alunos.O aluno era respeitado de alguma forma. Havia o respeito.
Eu gostava das festas, passeios, do amigo oculto em que até os professores participavam. Era muito bom. Eu me adaptei rapidamente, pois estava muito avançada em alguns conteúdos e o ambiente era muito legal.
Porém, por ser uma escola seriada existiam as provas, testes e trabalhos no final do bimestre. Contudo, os professores ajudavam muito os alunos. Muitas vezes passei com a ajuda deles.
Lembro-me que alguns eram muito criativos nos trabalhos escolares. Tinha a professora Selma de português da 6ª série. Ela pediu para fazermos um trabalho que o objetivo era perceber os erros de português que observássemos em placas, muros, outdoors, etc. E disse que trouxéssemos para a sala de aula para corrigir entre nós. Passei dois meses olhando tudo nas ruas e encontrei vários erros e eu mesmo já tinha corrigido. Eu adorei.
Obs: Até hoje eu faço esse trabalho mentalmente!

E também tinham os professores que não "esquentavam a cabeça" e não acrescentavam algo significativo. Lembro-me da professora de Artes na 7ª série. Ela entrava toda semana na sala e exclamava: Desenho livre. E ficava lendo revista...
Terminei o 1º grau e infelizmente tive que parar como os estudos para poder trabalhar e ajudar em casa. Voltei um pouco mais tarde ao São Bento para fazer o então o Ensino Médio.
No Ensino Médio, além das provas e testes outra avaliação eram os seminários que eu sempre detestei e nunca entendi para que serviam. Decorava e depois esquecia.
O que eu entendo do São Bento hoje, é que foi uma escola também muito importante no meu desenvolvimento . Tenho muito a agradecer a esta escola, pois foi ali que eu me reconheci e pude ver que existia outro mundo. Fiz muitos amigos que levo até hoje nas minhas lembranças.



Passados quase cinco anos, depois de casada, fui muito influenciada e incentivada por meu marido a retornar os estudos e foi então que busquei novos caminhos. Fiz cursos de informática, digitação, cursinhos pré-vestibulares até então passar no vestibular da UERJ para o campus da Baixada Fluminense em Duque de Caxias.
Enfim... Não gostaria de finalizar aqui, pois pretendo continuar minha caminhada e sei que é longa. Quero continuar construindo a minha história e quero ajudar outras pessoas.

E nisso tudo o que eu aprendi?
Percebi que a educação é um processo lento e contínuo, mas acontece a todo momento.
Segundo alguns autores utopia é um desejo que pode sim ser realizável, então, devemos unir forças para construírmos uma educação verdadeiramente democrática e de qualidade.


segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O Vento Canta



Certa vez, uma indústria de calçados aqui no Brasil, desenvolveu um projeto de exportação de sapatos para a Índia. Em seguida, mandou dois de seus consultores a pontos diferentes do país para fazer as primeiras observações do potencial daquele futuro mercado. Depois de alguns dias de pesquisa, um dos consultores enviou o seguinte fax para a direção da indústria: "Senhores, cancelem o projeto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos." Sem saber desse fax, alguns dias depois o segundo consultor mandou o seu: Senhores, tripliquem o projeto da exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos... ainda!

Meios de comunicação como suporte na Educação


É inevitável que cada vez mais os meios de comunicação se insiram nas escolas. Não há como fugir do desenvolvimento, já que ele está em todo lugar, em todas as áreas, e soma para o crescimento e melhoramento de vida das pessoas. Sendo assim, um dos meios do progresso tecnológico chegar nas escolas é através dos recursos videotecnológicos, que têm que servir de suporte ao professor em suas aulas, que na maioria das vezes não são criativas e, sim, enfadonhas para o aluno.
Há uma resistência por parte dos educadores em aceitar a inserção dos meios de comunicação nas escolas, porque eles, os educadores, temem sua substituição por tais meios. O professores não querem deixar de ser os “únicos” transmissores de conhecimento e também hesitam em aceitar que os alunos tragam a “cultura” que eles absorvem em casa para se unir aos conhecimentos adquiridos diariamente na sala de aula.

Um professor de ensino fundamental pode usar, por exemplo, o título de uma matéria de jornal para explicar as diferenças entre sentido conotativo e denotativo, ou ainda mostrar o desmatamento de florestas e suas consequências, por meio de um vídeo com imagens de nossas florestas brasileiras (para que o problema fique mais próximo da realidade do aluno) com recursos infográficos de dados e porcentagens, tudo bem colorido e atrativo para o estudante.
Segundo as pesquisas do Dr. Adilson Citelli, que podem ser encontradas no livro Comunicação e Educação: a Linguagem em Movimento, as escolas estão preparadas com recursos tecnológicos, mas os professores não os utilizam, porque não sabem como proceder, não querem, ou não veem necessidade, porém alguns (uma minoria) desejam aprender a manusear os equipamentos, para assim interagir com os alunos.
Enquanto essa resistência por parte dos professores predomina, os meios de comunicação entram na vida de todos, sem pedir permissão e agressivamente, tomando conta dos pensamentos do receptor. Ocupando as lacunas deixadas por seus educadores, que não os ensinaram a ter um senso crítico diante de todas as informações que a mídia praticamente despeja em suas mentes todos os dias. Construindo, assim, um indivíduo sem identidade e sem nenhum tipo de referencial, uma criatura massificada e forjada apenas para o consumo.
Mas os meios de comunicação também podem criar um sujeito que sabe pensar, sabe ver além dos muros de sua casa ou das grades de seu prédio. Os meios de comunicação abriram um mundo novo para os indivíduos, como os pertencentes ao proletariado do século XIX, que trabalhavam 15 horas por dia, seis dias por semana, tomavam sopa de batatas com repolho para se aquecer, dormiam pouco e mal, ou seja, tinham péssimas condições de vida.
Entretanto, tinham forças para lerem os folhetins e ficavam ansiosos para a próxima semana chegar logo, em que primeiramente receberiam seus salários e posteriormente saberiam o próximo capítulo da história do folhetim. Isso proporcionava ao proletariado uma certa alegria, diante daquela jornada que lhe consumia diariamente.
Claro que desde tais primórdios da comunicação, do jornalismo em especial, já havia uma certa dominação da imprensa em relação à massa, pois, ainda no exemplo do folhetim, os capítulos eram divididos para serem um por semana (como o salário que era semanal), o proletariado só lia o que a imprensa e os interesses capitalistas quisessem, e quando quisessem, prendendo assim o leitor até o final, o que dava muito lucro aos jornais.
Porém, houve uma compensação para o proletariado, pois a leitura do folhetim era feita em pequenos grupos e em uma só voz. Havia um narrador. Nem todos sabiam ler, mas queriam saber o conteúdo do folhetim, isso proporcionou uma certa sociabilidade entre aqueles indivíduos que se submetiam a uma jornada quase que escrava. Incentivou a leitura, a imaginação, e fez com que esses escravos do capitalismo despertassem para um mundo antes desconhecido.
A vontade de conhecer outros povos e outras culturas nasceu. E foi resultando mais tarde em avanços na busca por informação, como, por exemplo, em aproximadamente 1830, no fotojornalismo, que a princípio fazia cobertura de guerras, e hoje, por meio de suas coberturas, informa milhares de pessoas sobre o que acontece em qualquer parte do mundo, juntamente com o auxílio da internet, que é uma tecnologia que possibilita a transmissão de dados instantaneamente.
Graças a sentimentos como esses, e a iniciativas como as do folhetim, é que hoje no século XXI todos temos uma sede insaciável de querer saber um pouco sobre tudo e cada vez mais. A tecnologia avançou muito em pouco tempo, o que às vezes nem nos dá tempo de absorver tudo. Hoje temos telefones móveis que podem ser televisões, televisões que podem ser computadores, televisões digitais, transmissões via satélite e etc.
E tudo isso pode e deve ser usado no exercício da pedagogia. É inconcebível hoje uma escola sem um videocassete ou DVD, acompanhado por uma televisão e um computador, ou universidade sem um laboratório digital. Isso tudo sempre utilizado pelo professor como suporte e não para se sobressair ao professor, pois a máquina não pensa, ela é programada para executar tarefas, sob o comando do ser humano.
Além do mais, hoje o conhecimento educacional é possível nas regiões mais longínquas graças aos sinais via satélite em que se consumam as videoaulas. Os cursos superiores também podem ser feitos pela internet, assim como as pós-graduações. Isso tudo auxilia aqueles que não têm condições financeiras ou mesmo tempo todos os dias de se deslocar a um prédio de universidade para assistir às aulas.
Sendo assim, a educação tem que acompanhar os avanços tecnológicos, os dois andando lado a lado, e os professores têm que abrir suas mentes para o desenvolvimento, mas não com medo de ser substituído pelas máquinas, e sim com o anseio de que seus conhecimentos serão cada vez mais aprimorados para o seu próprio bem e de toda a sociedade.
Se não for assim, se o educador não contiver dentro de si esse anseio, temo ser radical, mas creio que ele não tenha o espírito de um educador, mestre e orientador. Aquele cujo aluno deseje se espelhar e o tenha como exemplo de verdadeiro intelectual, mas acima de tudo um ser humano que deseja sempre repartir algo com os outros, e busque sempre mais conhecimento, mas não com o temor de algum dia ser trocado por alguém ou algo que saiba mais do que ele, e sim por sempre almejar crescer em sua profissão, e passar sempre o melhor para os outros



segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Biblioteca digital



Uma bela biblioteca digital, desenvolvida em software livre, mas que está prestes a ser desativada por falta de acessos. Imaginem um lugar onde você pode gratuitamente:
· Ver as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci ;
· escutar músicas em MP3 de alta qualidade;
· Ler obras de Machado de Assis Ou a Divina Comédia;
· ter acesso às melhores historinhas infantis e vídeos da TV ESCOLA
· e muito mais....
Esse lugar existe!
O Ministério da Educação disponibiliza tudo isso,basta acessar o site: www.dominiopublico.gov.br
Só de literatura portuguesa são 732 obras!
Estamos em vias de perder tudo isso, pois vão desativar o projeto por desuso, já que o número de acesso é muito pequeno. Vamos tentar reverter esta situação, divulgando e incentivando amigos, parentes e conhecidos, a utilizarem essa fantástica ferramenta de disseminação da cultura e do gosto pela leitura.

Divulgue para o máximo de pessoas!


Cursos on line gratuitos FGV

A Fundação Getulio Vargas é a primeira instituição brasileira a ser membro do OCWC, o consórcio de instituições de ensino de diversos países que oferecem conteúdos e materiais didáticos de graça pela internet. E o melhor tem certificado. Clique aqui!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Criança: a alma do negócio




Criança: a alma do negócio


Um video de Estela Renner


Por que meu filho sempre me pede um brinquedo novo? Por que minha filha quer mais uma boneca se ela já tem uma caixa cheia de bonecas? Por que meu filho acha que precisa de mais um tênis? Por que eu comprei maquiagem para minha filha se ela só tem cinco anos? Por que meu filho sofre tanto se ele não tem o último modelo de um celular? Por que eu não consigo dizer não? Ele pede, eu compro e mesmo assim meu filho sempre quer mai. De onde vem este desejo constante de consumo?


Este documentário reflete sobre estas questões e mostra como no Brasil a criança se tornou a alma do negócio para a publicidade. A indústria descobriu que é mais fácil convencer uma criança do que umn adulto, então, as crianças são bombardeadas por propagandas que estimulam o consumo e que falama diretamente com elas. O resultado disso é devastador: crianças que, aos cinco anos, já vão à escola totalmente maquiadas e deixaram de brincar de correr por causa de seus saltos altos; que sabem as marcas de todos os celulares mas não sabem o que é uma minhoca; que reconhecem as marcas de todos os salgadinhos mas não sabem os nomes de frutas e legumas. Num jogo desigual e desumano, os anunciantes ficam com o lucro enquanto as crianças arcam com o prejuízo de sua infância encurtada. Contundente, ousado e real este documentário escancara a perplexidade deste cenário, convidando você a refletir sobre seu papel dentro dele e sobre o futuro da infância.


Direção Estela Renner

Produção Executiva Marcos Nisti
Maria Farinha Produções

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