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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O projeto Político-Pedagógico da Escola

Nesta reflexão dos textos apresentados em sala de aula, percebi eixos que devam nortear o projeto Político-Pedagógico da Escola: A gestão democrática e participativa.
Assim,
Segundo a teoria:
Parafrasendo com Ilma Passos no texto INOVAÇÕES E PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO:
UMA RELAÇÃO REGULATÓRIA OU EMANCIPATÓRIA? nos remete a pensar sobre como a perspectiva emancipatória, a inovação e o projeto político-pedagógico estão articulados, integrando o processo com o produto facilitando uma aprendizagem positiva.

O texto discute o significado de inovação e projeto político-pedagógico sob duas perspectivas: como uma ação regulatória ou técnica e como uma ação emancipatória ou edificante. A inovação regulatória significa assumir o projeto político-pedagógi-co como um conjunto de atividades que vão gerar um produto: um documento pronto e acabado. Nesse caso se deixa de lado o processo de produção coletiva. A inovação de cunho regulatório nega a diversidade de interesses e de atores que estão presentes. Sob a perspectiva emancipatória, a inovação e o projeto político-pedagógico estão articulados, integrando o processo com o produto porque o resultado final é não só um processo consolidado de inovação metodológica, na esteira de um projeto construído, executado e avaliado coletivamente, mas um produto inovador que irá melhorar a qualidade da educação pública para
que todos aprendam mais e melhor.

Segundo Gadotti, em seu texto: O projeto político-pedagógico da escola tem que ter uma direção, um norte , um rumo. A responsabilidade da constituição do projeto da escola depende da ajuda da comunidade interna e externa à escola, tendo a participação e na cooperação do governo, assim, a escola deve formar para a cidadania e autonomia.
Autonomia e gestão democrática devem sempre estar presente no dia a dia de uma escola que procura construir um projeto que atenda às mudanças que a sociedade tem exigido para construção de cidadania. A gestão democrática é a participação de toda comunidade escolar não só como fiscais, mas como construtores, dirigentes, gestores dessa escola possibilitando uma melhora na qualidade de ensino e na possibilidade dessa escola formar para a cidadania.

Concordando com Ilma Passos, Gadotti, considera como um importante momento de renovação da escola atuar com tais procedimentos.
No texto OS DESAFIOS DA CONSTRUÇÃO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DO
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL foi apresentada o enfoque de um projeto político-pedagógico que tenha a função de ajudar na conquista e consolidação da autonomia da escola.
Autonomia e gestão democrática devem sempre estar presente no dia a dia de uma escola que procura construir um projeto que atenda às mudanças que a sociedade tem exigido para construção de cidadania. A gestão democrática é a participação de toda comunidade escolar não só como fiscais, mas como construtores, dirigentes, gestores dessa escola possibilitando uma melhora na qualidade de ensino e na possibilidade dessa escola formar para a cidadania.
Os autores desse artigo Destacam a importância das instituições de ensino que devem elaborar o seu projeto político-pedagógico de acordo com contexto sociocultural em que essas escolas estão inseridas, todos envolvidos na comunidade escolar. A gestão Democrática é fundamental para a construção e implementação do projeto, devendo ser construído coletivamente.

Na prática:
A experiência de implantação da política municipal de educação de Sobral/CE:
Foco na aprendizagem e prioridade para a alfabetização nas séries iniciais. O texto mostrou como a utopia pode ser realizada. Foi possível ver no Brasil, como a intenção de políticos e comprometimento de toda a comunidade escolar fizeram acontecer o que tanto se fala nas Universidades.
Devido ao altos índices de analfabetismo foi necessária a introdução deste projeto que visava melhorar a aprendizagem dos alunos. A implementação do projeto na otimização da aprendizagem. A definição de estratégias se articulou em torno de dois eixos orientadores:
o fortalecimento da ação pedagógica que teve a parceria dos professores alfabetizadores e o fortalecimento da gestão escolar, baseado na autonomia admnistrativa, pedagógica e financeira das escolas com foco na responsabilização dos pelo acompanhamento dos pais e dos coordenadores pedagógicos.
Assim, conseguiu-se com Gadotti nos afirma, a formação para a cidadania.

No Rio de Janeiro, podemos ver também algumas escolas que já estão aderindo a inovação da gestão participativa e que também estão tendo bons resultados.

Uma delas é a SMEC - ITAGUAÍ - RJ - APRESENTA: E. M. ELMO BAPTISTA COELHO

Confira aqui!

Valorização do magistério e oportunidades para quem mais precisa

Educação

Valorização do magistério e oportunidades para quem mais precisa

Num processo amplamente debatido, os professores da rede municipal de Nova Iguaçu conquistaram, em outubro de 2009, o reajuste linear de 16% para toda a categoria (ativos e inativos) e o novo plano de cargos e salários, proposto pela prefeitura por meio da Secretaria Municipal de Educação. Foram três assembleias até a aprovação do projeto, por unanimidade. No início de outubro, a Câmara de Vereadores da cidade votou a proposta e os novos valores já puderam ser pagos no início de novembro do mesmo ano.

O aumento e o plano de cargos e salários da educação era uma antiga reivindicação da categoria. Somado às gratificações previstas no Plano de Cargos e Salários, o reajuste fica entre 30% e 100%, a partir de fevereiro de 2010, quando a prefeitura começa a receber os repasses do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) por inclusão de todos os alunos da rede municipal no horário integral. O reajuste também foi estendido a todos os monitores de creches que receberam 45% de aumento. O piso base deles passou de R$ 465 para R$ 670.

Em 2006, a Educação realizou concurso público para a contratação de novos profissionais. Ao todo 1.112 professores foram convocados, sendo 924 de 1º ao 5º ano e 188 do 6º ao 9º ano, perfazendo total de 4.076 profissionais que atuam nas 124 escolas municipais de Nova Iguaçu. Nessas unidades estudam 66 mil alunos, da educação infantil ao 9º ano do ensino fundamental.

O Ensino de Jovens e Adultos (EJA) – antigo supletivo – é oferecido em 19 escolas. São 6.405 alunos, em 57 turmas do primeiro segmento e 106 do segundo segmento. As turmas também são compostas por alunos da educação especial. Além do EJA, o programa Brasil Alfabetizado, parceria da Prefeitura de Nova Iguaçu com o governo federal, alfabetizou 16 mil adultos.

Os jovens que não tinham condições de disputar vaga nas universidades públicas por não terem como frequentar o curso pré-vestibular particular, hoje têm a oportunidade de acesso mais fácil com o curso gratuito oferecido pela prefeitura em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Desde 2006, quando o programa começou, 1.000 vagas foram oferecidas e 70% dos alunos que fizeram o curso garantiram seus lugares em instituições públicas. Desde 2009, esses alunos recebem bolsas de estudos da prefeitura para se manterem nas universidades. É o projeto Cidade Universitária, que assegura a permanência dos alunos nas salas de ensino superior.

Outro projeto que consolidou o processo democrático nas escolas de Nova Iguaçu foi a eleição direta para diretores de escolas. Todos são eleitos pelo voto da comunidade escolar, têm curso superior e pertencem ao quadro de funcionários concursados do município. As escolas também elegem seus conselhos escolares, compostos por funcionários, pais, professores e alunos. Eles têm a responsabilidade de acompanhar o dia-a-dia da escola e seus alunos e fiscalizam as despesas. Em 2009, também foram eleitos, por voto direto, os coordenadores Político-Pedagógicos, que atuam no acompanhamento do desempenho escolar de cada aluno.

A partir de 2010 todos os alunos da rede municipal passam a estudar em tempo integral. É uma forma de a prefeitura garantir a proteção integral da criança, sem prejudicar seu convívio familiar. Os alunos do primeiro segmento – do 1º ao 5º ano do ensino fundamental – vão permanecer na escola durante 9 horas diárias e os alunos do segundo segmento – do 6º ao 9º – ficarão por sete horas na escola. Todos terão, além do ensino regular, atividades extracurriculares como esporte, reforço escolar, oficinas de cultura, cinema etc. O ensino integral é previsto no programa Bairro-Escola, que é modelo para o Ministério da Educação e já faturou cinco prêmios nacionais. Até 2009 o ensino integral não era obrigatório na cidade.

Também em 2009, a Secretaria de Educação passou a ter ouvidoria. Para qualquer dúvida, reclamação ou elogio ligue para o telefone (21) 2668-1200 (Ramal 224) ou envie um e-mail paraouvidoria.educacao@gmail.com.

Fonte:http://www.novaiguacu.rj.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=11


sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Reflexões De Quem Anda


Pedro Ortaça
Reflexões De Quem Anda

Tenho semeado nas rimas,
Aromas de pasto e flor,
Com lições de corredor
Brados de paz contra a guerra
E uma certeza, que encerra,
No tino de andar sozinho,
Chegar ao fim do caminho
E devolver-lhe pra terra!

Porque os pendores campeiros
Que este meu verso eterniza,
É alma que se enraiza
Firmando a crença de um povo;
E, às vezes, quando removo
O Baú dos meus anseios,
Me sinto sobre os arreios
Fazendo Pátria de novo.

Orquetado tempo afora
Repenso o que a vida ensina,
E a resistência da crina
Onde o meu canto se agarra,
São as cordas da guitarra
Afinadas todo o ano
Com diapasão de minuano
Ou com vozes de cigarra

Extraviei pelas distâncias
Pedaços do que juntei;
E os assovios que deixei
Para entreter as demoras,
Sonorizando as auroras
Nos horizontes tranqüilos,
Renascem cantos de grilos
Nas rosetas das esporas.

Por entender aos que sofrem
"Basteriei" os sentimentos,
Sempre embuçalo momentos
Que tironeiam meu ser;
Isso me fez aprender
Que os lançamentos da ternura:
São luzes pra quem procura
Um rumo para crescer.

Sempre pensei que ser grande
É ter purezas por dentro
E a verdade como o centro
Esteio pras emoções
Balizando as decisões
Com a razão desarmada
Sem "trampas" e mastilhadas
Nas trilhas dos corações

Eu sei que há de ficar
A minha voz nos galpões
Pras vindouras gerações
Que nascerão neste solo.
E, por isso, me consolo,
Pois nas verdades que trago,
Anda a esperança do pago
Pelos embalos de colo!


terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Projeto Político Pedagógico


Projeto Pedagógico e Autonomia se inter-relacionam. A autonomia é condição necessária para que a Escola elabore e realize seu próprio Projeto Pedagógico. E este, por sua vez, é o que permite à escola atuar de acordo com suas próprias necessidades.
Para Azanha, o Projeto Pedagógico é uma forma de se explicitar os principais problemas de cada escola, propor soluções e definir responsabilidades coletivas e individuais na superação desses problemas. É por isso que a elaboração do projeto pedagógico, como afirma o autor, "é um exercício de autonomia".
"Mas, o planejamento só é ético quando visa um crescimento que possa se traduzir em melhor qualidade da vida coletiva, um cenário melhor para a vida de todos, e só é democrático quando procura incorporar todos os
envolvidos no processo de planejar." (João Caramez)

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Reflexões de Planejamento


PLANEJANDO SEMPRE

Ando a planejar
porque tentei à beça.
Busco meu juízo
porque já improvisei demais.
Hoje me sinto com sorte,
aprendiz que sabe.
Só levo a certeza
de que eu ouco planejei,
e eu já mudei.

Projetar os passos
o amanhã.
Construir a escola
que é cidadã.
É preciso chão
pra poder sonhar.
É preciso mãos
pra poder unir.
É preciso luta
pra conseguir.

Penso que mudar a escola
é semear sementes,
encontrar pessoas
convivendo sempre.

Como o mestre Paulo Freire,
educando a cidade,
eu vou com autonomia.
E, com liberdade, eu vou,
cidade eu sou.

Projetar os passos,
o amanhã.
Construir a escola
que é cidadã.
É preciso chão
pra poder sonhar.
É preciso mãos
pra poder unir.
É precio luta
pra conseguir.

(Música: Almir Sater e Renato Teixeira)
Fonte: revista Construir Notícias março/ abril - 2009.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Aula sobre planejamento na sala de aula

O planejamento educacional poderia ser definido como o processo sistematizado, mediante o qual se pode conferir maior eficiência às atividades educacionais para, em determinado prazo, alcançar o conjunto das metas estabelecidas. ... De acordo com o enfoque sistêmico, o planejamento não se extingue com a elaboração dos documentos correspondentes. ... Assim, o planejamento educacional pode ser concebido em três etapas: preparação, acompanhamento e aperfeiçoamento. (Gil,1990, p.31)

No planejamento de aula o objetivo é:

M ensural
E specífica
T emporal
A lcançável
S ignificativa

No texto de Denise Dalpiaz Antunes e José Fusari, reflete-se sobre os estudos da existência de diferentes tipos de tendências pedagógicas que foram construídas ao longo da história. Entretanto, o planejamento pedagógico na educação infantil sempre esteve ligado ao contexto sócio-econômico.
Os autores notam a insatisfação de alguns professores em fazer o planejamento da aula, vivendo de constantes improvisações e cópias de anos anteriores e indagam que isso não é bom para o aluno. Diante disso, uma nova perspectiva de planejamento para a sala de aula deve ser a meta do professor atual. Pois, entende-se que o planejamento na educação infantil é importante e obtem-se resultados favoráveis quando colocamos o aluno como sujeito da aprendizagem.


quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Trabalho de campo


Esta entrevista foi um trabalho de campo para a disciplina EEPP4. Participaram da mesma Celiane Farias e Lu Brasil na qual nós percorremos algumas escolas entre os bairros do Centenário, 25 de Agosto e Parque Felicidade para encontrarmos a “escola perfeita” onde poderíamos efetuar a nossa entrevista. Nestes bairros, as escolas Estaduais já não possuíam o primeiro ano do ensino fundamental. Estávamos quase desistindo e partindo para uma escola particular quando tivemos a ideia de tentar entender o porquê desta defasagem do primeiro ano.Encontramos, por fim, no bairro Vila Operária uma instituição que recentemente havia retirado o primeiro ano, ou seja, estava tudo muito recente e seria perfeito para concretizar a nossa ideia.

Entrevistamos a Diretora Rejane Alves, que em meio às atribulações do trabalho árduo de uma docente, ainda assim nos recebeu com um sorriso como se estivesse começando a sua carreira naquele momento. Nesta entrevista abordamos o tema sobre o ensino fundamental de nove anos, porém o assunto também nos levou a falar sobre a participação da comunidade dentro da instituição e a preocupação de planejar atividades para que não tão somente o aluno como também os pais possam estar inserido no contexto escolar.Neste dia conseguimos tirar fotos do pátio, das crianças que estavam saindo cedo, pois estava em período de provas.

Comentário: O que mais me chamou atenção nessa entrevista foi que além de ver o esforço da escola na implementação do ensino de 9 anos com seus lados negativos e positivos, foi verificar que existe também a articulação de comunidade e escola visando a qualidade do ensino. Assim, concordando com Paulo Freire a escola deve ultrapassar os seus muros e abrir as portas à sociedade. Foi isso o que percebi nesta entrevista.

Veja a entrevista na íntegra, clicando AQUI.


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